Para obter informações de como utilizar este software, faça um Tour Guiado.
Esse botão permite gerar as Cartas Magnéticas de Declinação, Inclinação e Intensidade do campo magnético.
No calendário, a Data é alterada clicando-se sobre ela. O Ano é alterado clicando-se sobre o Mês. Os intervalos dos anos são alterados clicando-se sobre o Ano. Clicando-se nas setas esquerda ou direita é possível mudar os intervalos (décadas). Note que esses sucessivos cliques permitem ao usuário avançar ou regredir rapidamente no tempo. O modelo utilizado nesse programa permite regredir até o ano de 1900.
Opção de escolha para gerar as Cartas Magnéticas de Declinação, Inclinação e Intensidade do campo magnético.
Após escolher uma das opções, o usuário deve "clicar" sobre o botão:
O arquivo "dados-magneticos.pdf" é gerado e automaticamente realizado uma cópia (download). A carta magnética é gerada para todo o território brasileiro e para a data escolhida pelo usuário. Ver o exemplo abaixo:
A função deste botão é gerar todos os parâmetros do Campo Magnético para um determinado local definido pelo usuário. São eles: Declinação (D), Inclinação (I), Intensidade horizontal (H), as componentes Norte (X), Leste (Y) e Vertical (Z), a Intensidade Total (F) e a Variação Secular desses parâmetros. Ver exemplo a seguir:
O programa também permite ao usuário realizar uma simulação do Vento Solar e uma visualização desse fenômenio sobre o campo magnético da Terra.
Quando ativado, o botão permite visualizar a simulação com foco central no planeta Terra.
As escalas deslizantes permitem alterar a velocidade de Rotação e Translação da Terra e a Intensidade do Vento Solar:
Alguns navegadores possuem o recurso de exibir o programa em tela cheia. Para visualizar o programa nesse modo, utilize a tecla F11 do teclado.
A Terra possui um campo magnético ao redor do planeta que se assemelha ao campo de um dipolo magnético, com seus polos afastados de aproximadamente 11,3° em relação ao eixo de rotação da Terra.
A Teoria do Geodínamo é atualmente a mais aceita para explicar a origem, ainda desconhecida, do campo magnético terrestre. Esta teoria diz que existem fluídos condutores no centro do planeta (núcleo externo) que permitem que esse campo seja mantido por longos períodos (em escala astronômica).
Como o efeito do campo magnético terrestre se estende por várias dezenas de milhares de quilómetros, no espaço esta região é chamada de Magnetosfera da Terra.
O campo magnético é constituído por forças invisíveis para nós. Só é possível identificar a presença do campo magnético por meio de instrumentos chamados magnetómetros. Diferente de nós, alguns animais como os pombos, algumas bactérias e alguns crustáceos, podem perceber o campo magnéticos. Estes animais usam esse sentido para se orientarem e se deslocarem. Contudo, para os humanos, isso é impossível porque não temos esse sentido desenvolvido.
Para visualizar como seria a forma e as características do campo magnético, o físico inglês Michael Faraday (1791-1867) desenvolveu o conceito de “linhas de força”. Estas linhas podem representar visualmente qualquer tipo de campo de forças no espaço, tais como: campo gravitacional, campo elétrico e campo magnético.
As linhas de força do campo magnético têm as seguintes características:
O conceito de “linhas de força” é muito prático e eficiente para que possamos representar e entender como é o campo geomagnético no nosso planeta e como ele se modifica pela influência do vento solar.
O vento solar é formado por um conjunto de partículas atômicas eletricamente carregadas que são produzidas na atmosfera externa do Sol (coroa solar). Sua velocidade média próxima da Terra é de 400km/s. Essas partículas entram em interação com o campo magnético da Terra, representado pelas linhas de força, e com as camadas superiores de nossa atmosfera. Uma violenta atividade do vento solar leva a consequências que podem causar quedas de energia elétrica, interferência no funcionamento dos satélites de comunicações e de instrumentos de navegação e efeitos imprevisíveis sobre o clima.
As cartas magnéticas do Brasil são publicadas pelo Observatório Nacional e veiculam os parâmetros do campo geomagnético em todo o território nacional, fundamental para determinações geográficas e correções de dados magnéticos empregados na exploração de recursos minerais, entre outros.
Estas cartas são publicadas com periodicidade de cinco anos. Isso é necessário porque o campo geomagnético muda lentamente com o tempo. Este lento movimento é conhecido como variação secular.
Para representar as formas do campo geomagnético no Brasil e suas variações, o Observatório Nacional produz três cartas magnéticas:
VS é a Variação Secular (taxa anual de variação)
D é a declinação em graus (leste positivo)
I é a inclinação em graus (norte positivo)
H é a intensidade horizontal em nT
X é a componente norte em nT
Y é a componente leste em nT
Z é a componente vertical em nT (norte positivo)
F é a intensidade total em nT
O valor das componentes da Intensidade é dado em nT (nano Tesla). O Tesla (símbolo T) é a unidade usada no Sistema Internacional de unidades para representar a densidade de fluxo magnético (1nT= 10-9T).