Bem-Vindo ao ASTRO

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Dicas de Uso

Linhas de Força

Botões de Tela

Cartas Magnéticas do Brasil

Esse botão permite gerar as Cartas Magnéticas de Declinação, Inclinação e Intensidade do campo magnético.

Data

No calendário, a Data é alterada clicando-se sobre ela. O Ano é alterado clicando-se sobre o Mês. Os intervalos dos anos são alterados clicando-se sobre o Ano. Clicando-se nas setas esquerda ou direita é possível mudar os intervalos (décadas). Note que esses sucessivos cliques permitem ao usuário avançar ou regredir rapidamente no tempo. O modelo utilizado nesse programa permite regredir até o ano de 1900.

Opção de escolha para gerar as Cartas Magnéticas de Declinação, Inclinação e Intensidade do campo magnético.

Após escolher uma das opções, o usuário deve "clicar" sobre o botão:

Gerar Arquivo de Carta para o Brasil

O arquivo "dados-magneticos.pdf" é gerado e automaticamente realizado uma cópia (download). A carta magnética é gerada para todo o território brasileiro e para a data escolhida pelo usuário. Ver o exemplo abaixo:

Dados Magnético por Data e Local

A função deste botão é gerar todos os parâmetros do Campo Magnético para um determinado local definido pelo usuário. São eles: Declinação (D), Inclinação (I), Intensidade horizontal (H), as componentes Norte (X), Leste (Y) e Vertical (Z), a Intensidade Total (F) e a Variação Secular desses parâmetros. Ver exemplo a seguir:

Vento Solar

O programa também permite ao usuário realizar uma simulação do Vento Solar e uma visualização desse fenômenio sobre o campo magnético da Terra.

Botões de Tela

Quando ativado, o botão permite visualizar a simulação com foco central no planeta Terra.

As escalas deslizantes permitem alterar a velocidade de Rotação e Translação da Terra e a Intensidade do Vento Solar:

Velocidade de Rotação da Terra
Velocidade de Translação da Terra
Intensidade do Vento Solar

Funções do Mouse

  • Botão Esquerdo: com este botão pode-se deslocar (rotação) a imagem do sistema.
  • Botão Direito: para mover o plano do horizonte, sobre o qual está o observador, manter este o botão pressionado e arraste.
  • Botão de rolagem: o programa permite aproximar ou afastar a imagem, bastando para isso girar este botão.
A Divisão de Atividades Educacionais agradece imensamente ao Prof. Constantino de Mello Motta pelo apoio na atualização deste importante trabalho, realizado por ele desde 1976 e que agora é disponibilizado no site do Observatório Nacional.

Tela Cheia

Alguns navegadores possuem o recurso de exibir o programa em tela cheia. Para visualizar o programa nesse modo, utilize a tecla F11 do teclado.

Créditos

Desenvolvimento do Software
Carlos Henrique Veiga, Caio Siqueira da Silva e Cosme Ferreira da Ponte Neto

Identidade Visual
Vanessa Araújo Santos

Colaboradores
Constantino de Mello Motta e João Luiz Kohl Moreira

Endereço eletrônico (daed@on.br)
Repositório Git (https://github.com/csiqueirasilva/ASTRO)

Endereço do Observatório Nacional
Rua General José Cristino, 77 - São Cristóvão
Rio de Janeiro - CEP: 20921-400
Tel(PABX): (21) 3504-9100
www.on.br

© 1987-2015 Todos os direitos reservados ao Observatório Nacional
As informações contidas no software ASTRO não podem ser utilizadas como meio de prova judicial ou extrajudicial tendo em vista tratar-se de um projeto científico com foco nos valores educacionais e pautado em bases de pesquisa.

Sobre

Magnetosfera da Terra

A Terra possui um campo magnético ao redor do planeta que se assemelha ao campo de um dipolo magnético, com seus polos afastados de aproximadamente 11,3° em relação ao eixo de rotação da Terra.

A Teoria do Geodínamo é atualmente a mais aceita para explicar a origem, ainda desconhecida, do campo magnético terrestre. Esta teoria diz que existem fluídos condutores no centro do planeta (núcleo externo) que permitem que esse campo seja mantido por longos períodos (em escala astronômica).

Como o efeito do campo magnético terrestre se estende por várias dezenas de milhares de quilómetros, no espaço esta região é chamada de Magnetosfera da Terra.

Linhas de força do Campo Geomagnético

O campo magnético é constituído por forças invisíveis para nós. Só é possível identificar a presença do campo magnético por meio de instrumentos chamados magnetómetros. Diferente de nós, alguns animais como os pombos, algumas bactérias e alguns crustáceos, podem perceber o campo magnéticos. Estes animais usam esse sentido para se orientarem e se deslocarem. Contudo, para os humanos, isso é impossível porque não temos esse sentido desenvolvido.

Para visualizar como seria a forma e as características do campo magnético, o físico inglês Michael Faraday (1791-1867) desenvolveu o conceito de “linhas de força”. Estas linhas podem representar visualmente qualquer tipo de campo de forças no espaço, tais como: campo gravitacional, campo elétrico e campo magnético.

As linhas de força do campo magnético têm as seguintes características:

  1. São sempre linhas fechadas.
  2. A direção do campo magnético, em cada ponto do espaço, é sempre igual à reta tangente à linha de força naquele ponto.
  3. A densidade de linhas de força numa região do espaço é proporcional à intensidade do campo naquele local.

O conceito de “linhas de força” é muito prático e eficiente para que possamos representar e entender como é o campo geomagnético no nosso planeta e como ele se modifica pela influência do vento solar.

Vento Solar

O vento solar é formado por um conjunto de partículas atômicas eletricamente carregadas que são produzidas na atmosfera externa do Sol (coroa solar). Sua velocidade média próxima da Terra é de 400km/s. Essas partículas entram em interação com o campo magnético da Terra, representado pelas linhas de força, e com as camadas superiores de nossa atmosfera. Uma violenta atividade do vento solar leva a consequências que podem causar quedas de energia elétrica, interferência no funcionamento dos satélites de comunicações e de instrumentos de navegação e efeitos imprevisíveis sobre o clima.

Cartas Magnéticas do Brasil

As cartas magnéticas do Brasil são publicadas pelo Observatório Nacional e veiculam os parâmetros do campo geomagnético em todo o território nacional, fundamental para determinações geográficas e correções de dados magnéticos empregados na exploração de recursos minerais, entre outros.

Estas cartas são publicadas com periodicidade de cinco anos. Isso é necessário porque o campo geomagnético muda lentamente com o tempo. Este lento movimento é conhecido como variação secular.

Para representar as formas do campo geomagnético no Brasil e suas variações, o Observatório Nacional produz três cartas magnéticas:

  • Carta de Declinação Magnética: Esta carta mostra as chamadas curvas isogônicas, representadas por linhas onde a declinação magnética é constante (linhas na cor vermelha). Na mesma carta são mostradas as curvas isopóricas da declinação, que são linhas onde a variação secular da declinação é constante (linhas na cor azul).
  • Carta de Inclinação Magnética: Esta carta mostra as chamadas curvas isoclínicas, descritas por linhas onde a inclinação magnética é constante (linhas na cor vermelha). Na mesma carta são mostradas as curvas isopóricas da inclinação expressas por linhas onde a variação secular da inclinação é constante (linhas na cor azul).
  • Carta de Intensidade Total: Esta carta mostra as chamadas curvas isodinâmicas totais, representadas por linhas onde a intensidade do campo geomagnético é constante (linhas na cor vermelha). Na mesma carta são mostradas as curvas isopóricas da intensidade, que são linhas onde a variação secular da intensidade do campo é constante (linhas na cor azul).

Saiba Mais em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_dínamo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Magnetosfera
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vento_solar
A Divisão de Atividades Educacionais agradece imensamente ao Prof. Constantino de Mello Motta pelo apoio na atualização deste importante trabalho, realizado por ele desde 1976 e que agora é disponibilizado no site do Observatório Nacional.

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Dados Magnéticos por Local

OBSERVATORIO NACIONAL

Data (1900 até 2025)

º ' "
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Resultados

VS é a Variação Secular (taxa anual de variação)

D é a declinação em graus (leste positivo)

I é a inclinação em graus (norte positivo)

H é a intensidade horizontal em nT

X é a componente norte em nT

Y é a componente leste em nT

Z é a componente vertical em nT (norte positivo)

F é a intensidade total em nT

O valor das componentes da Intensidade é dado em nT (nano Tesla). O Tesla (símbolo T) é a unidade usada no Sistema Internacional de unidades para representar a densidade de fluxo magnético (1nT= 10-9T).

Cartas Magnéticas do Brasil

Data (1900 até 2025)

Tipo

Gerar Arquivo de Carta para o Brasil
Intensidade do Vento Solar
Velocidade de Translação da Terra
Velocidade de Rotação da Terra