IMAGENS DAS PLACAS DO COTIDIANO

As placas do cotidiano revelam os hábitos e costumes da população de Sobral e as condições meteorológicas no momento do eclipse.

As placas fotográficas também eram utilizadas para preservar o dia a dia da população. Pessoas, monumentos, eventos, a natureza. Enfim, tudo era registrado neste dispositivo, que foi usado por mais de um século para guardar os momentos importantes da história das sociedades.

1 - Placa Cotidiano

Momentos que antecederam o início do eclipse, com a participação da população de Sobral

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2 - Placa Cotidiano

Equipamentos montados na Praça do Patrocínio com a igreja Nossa Senhora do Patrocínio ao fundo.

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3 - Placa Cotidiano

Detalhe das construções provisórias que abrigaram os equipamentos de observação e pessoal.

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4 - Placa Cotidiano

Detalhe do céu com nuvens espessas momentos antes do início do eclipse. Nota-se pequenas regiões limpas, o que possibilitou a observação do eclipse.

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5 - Placa Cotidiano

Allyrio de Mattos, especialista em espectroscopia, fazendo observação ao telescópio.

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6 - Placa Cotidiano

Allyrio de Mattos, especialista em espectroscopia.

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7 - Placa Cotidiano

Membros da expedição do eclipse de Sobral.

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8 - Placa Cotidiano

Estação meteorológica para realizar as medidas locais da temperatura, pressão e ventos. À esquerda, Luiz Rodrigues (Meteorologista) e José Jácome de Oliveira (Prefeito de Sobral).

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IMAGENS DAS PLACAS DO ECLIPSE

São apresentadas sete placas feitas no ápice do eclipse. As observações foram realizadas com o telescópio refrator astrográfico do construtor Mailhat, com 15cm de abertura da objetiva e 8m de distância focal, conjugado com um celostato (conjunto de espelhos planos que permitem registrar a imagem refletida do Sol sobre uma placa fotográfica). Essas placas têm dimensão de 23,5cm x 18cm.

As imagens sobre as placas foram obtidas quando o disco da Lua encobriu totalmente o disco do Sol, momento que iniciou às 8:55hs, hora local, do dia 29 de maio de 1919. Durante 5 minutos e 13 segundos foi possível registrar o fenômeno.

Na parte inferior das placas pode-se ver uma escala de tons de cinza, chamada Sensitometria, utilizada para determinar a curva característica da emulsão fotográfica. A curva fornece a sensibilidade, o contraste, o fog e a região de saturação.

Placa I

Placa I

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Placa II

Placa II

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Placa III

Placa III

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Placa IV

Placa IV

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Placa VI

Placa VI

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Placa VII

Placa VII

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Placa VIII

Placa VIII

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PROTUBERÂNCIA

Nos períodos de grande atividade, o Sol emite enormes arcos de plasma (gás ionizado) que são lançados a centenas de milhares de quilômetros na coroa solar. No eclipse de Sobral, a extensão deste arco foi de aproximadamente 516 mil quilômetros, alcançando uma altura de 142.700 quilômetros. As duas imagens mostram os detalhes deste fenômeno

Placa Detalhe Protuberância 1

Detalhe da protuberência solar.

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Placa Detalhe Protuberância 2

Detalhe da protuberência solar.

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ESPECTROSCOPIA

Além de participar no apoio e na organização das observações do eclipse, a equipe brasileira fez observações da coroa solar usando um espectrógrafo, equipamento que faz o registro fotográfico das várias "cores" (frequência) que compõem a luz emitida pela fonte (no caso, o Sol).

O espectrógrafo é um equipamento que realiza o registro fotográfico de um espectro luminoso. Foi utilizado pela expedição brasileira para observar e analisar o mecanismo responsável pelo alto aquecimento da coroa solar. As "faixas" nas placas fotográficas representam a observação da região da coroa solar.

A - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 1

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B - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 2

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C - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 3

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D - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 5

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E - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 6

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F - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 7

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G - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 8

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H - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 9

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I - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 10

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J - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 11

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K - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 12

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L - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 13

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M - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 14

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N - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 15

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O - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 16

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P - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 17

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Q - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 18

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R - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 19

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S - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 20

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T - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 21

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U - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 22

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V - Placa Espectroscopia da Coroa Solar 23

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EQUIPES DE OBSERVAÇÃO DO ECLIPSE

Imagem das equipes que observaram o eclipse total do sol no dia 29 de maio de 1919, em Sobral (CE).

Da esquerda para a direita:
Equipe Brasileira: Luiz Rodrigues (1°), Theophilo Lee (2°), Henrique Morize (4°), Allyrio de Mattos (7°), Domingos Costa (9°), Lélio Gama (10°), Antônio C. Lima (11º) e Primo Flores (12º).
Equipe Inglesa: Charles Davidson (5°) e Andrew Crommelin (6°).
Equipe Americana: Daniel Wise (3°) e Andrew Thomson (8°).